MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO - PORTO VELHO

Plano de Ensino

DISCIPLINA: DEP00190 :: Ciência, Tecnologia e Sociedade no âmbito da Ciência da Informação

PROFESSORA: Andréa Doyle

CARGA HORÁRIA: 40 hs/a – 2 Créditos

PERÍODO: 6º (de 26/04 a 08/07/2022– 6ª feira)

HORÁRIO: 19h00 às 22h40h

MODALIDADE: ENSINO HÍBRIDO (PRESENCIAL E REMOTO)

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

E-MAIL DA PROFESSORA: andrea.doyle@unir.br

MONITOR DA DISCIPLINA:

E-MAIL DO MONITOR:

HORÁRIO DE ATENDIMENTO EXTRA AULA: Sexta-feira / Das 17h às 19h / SALA XX

OBSERVAÇÕES:

• Eventualmente poderá ocorrer aulas aos sábados, em função de feriados, reposições e imprevistos, como falta de luz e água no campus ou problemas críticos com o transporte público, etc.
• O discente deve observar o “Regulamento do processo de avaliação discente dos cursos de graduação da UNIR” – RESOLUÇÃO Nº 338, DE 14 DE JULHO DE 2021

1. EMENTA:

Ciência, tecnologia e sociedade: aspectos históricos, disciplinares e vertentes  teóricas. Concepções de ciência e a sociologia da ciência. Implicações políticas e  sociais da produção e aplicação dos conhecimentos científicos e tecnológicos. Os  estudos em Ciência, Tecnologia e Sociedade na América Latina. Os estudos em  Ciência, Tecnologia e Sociedade e a responsabilidade da Ciência da Informação.

2. OBJETIVOS:

• Apresentar aspectos históricos, disciplinares e teóricos que sustentam os estudos em Ciência, Tecnologia e Sociedade.
• Compreender a relação entre os avanços científicos, econômicos, sociais e científicos, com vista a uma visão interacionista da ciência.
• Conhecer os estudos em Ciência, Tecnologia e Sociedade desenvolvidos particularmente na América Latina.
• Relacionar o espaço da Ciência da Informação nos estudos em Ciência, Tecnologia e Sociedade.

3. ESTRATÉGIA DE ENSINO / METODOLOGIA

• Aulas expositivas dialogadas, usando ou não, de microcomputador, projetor multimídia e lousa;
• Coordenação e roteiros de leitura dos textos indicados;
• Debates em sala de aula, a partir das leituras e elaboração de comentários com as perguntas-guia;
• Elaboração de projeto final em grupo, em formato de artigo científico.
• Avaliações multifacetadas (dedicação, realização de tarefas, aproveitamento do conteúdo), equilibrando o esforço individual e em grupo, ao longo de toda a disciplina.

4. ATIVIDADE DOS ALUNOS / PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

• Participação em sala de aula, expressando dúvidas e contribuições;
• Discussão de textos em sala de aula, preparados conforme perguntas-guia;
• Elaboração de pesquisa científica;
• Apresentação da pesquisa em seminário.

5. RECURSOS A SEREM UTILIZADOS

• Microcomputador;
• Projetor multimídia;
• Acesso a internet;
• Lousa e pincéis coloridos;
• Ambiente Virtual Sigaa

6. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Aula teórica / Presencial – Apresentação do Plano de Ensino e...
2. Teorias críticas
3. Estudos de Gênero e CTS&CI
4. Estudos Étnico raciais e CTS&CI
5. Estudos Decoloniais e CTS&CI
6. Tema a ser definido pela turma

7. CRONOGRAMA DAS AULAS

*(P) Presencial, (S) Remoto Síncrono, (A) Remoto Assíncrono, (E) Atividade Extra Sala.

As datas das aulas e conteúdos estão sujeitas a alterações, mediante prévio aviso.

8. ROTEIRO DAS LEITURAS

9. AVALIAÇÕES

10. BIBLIOGRAFIA

10.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GARCÍA PALACIOS, E. M. (et al.). Ciencia, tecnología y sociedad: una aproximación  conceptual. Madrid: Organización de Estados Iberoamericanos para la Educación,  la Ciencia y la Cultura, 2001. (Cuadernos de Iberoamérica). 

ROSSI, P. O nascimento da ciência moderna na Europa. Bauru: EDUSC, 2001. 

SNOW, C. P. As duas culturas e uma segunda leitura. Geraldo Gerson de Souza  (Trad.); Renato de Azevedo Rezende Neto (Trad.). São Paulo: Edusp, 1995. 128 p.

10.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALVES, R . Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 7 ed. Sao Paulo:  Loyola, 2003. 

BAZZO, W. A.; LINSINGEN, I.; PEREIRA, L. T. V. O que são e para que servem os  estudos em CTS. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENSINO DE ENGENHARIA, 28,  2000, Ouro Preto. COBENGE. Ouro Preto: ABENGE, 2000. Anais... Ouro Preto:  Associação Brasileira de Ensino de Engenharia, 2000. Disponível em: <  http://www.nepet.ufsc.br/Documentos/310.pdf >. Acesso em: 24 maio 2015 

BOCCATO, V. R; TARTAROTTI, R. C.D’A. O campo Ciência, Tecnologia e Sociedade  (CTS) e suas perspectivas dialógicas com a Ciência da Informação (CI) à luz da área  de Organização e Representação do Conhecimento (ORC): algumas reflexões. In:  ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 14, 2013,  Florianópolis. Anais…. Florianópolis: Associação Nacional de Pesquisa e Pós Graduação em Ciência da informação – ANCIB, 2013. . Disponível em : <  http://enancib2013.ufsc.br/index.php/enancib2013/XIVenancib/paper/view/17 1/415 >. Acesso em : 23 fev. 2015 

FRODEMAN, R. The Oxford handbook of interdisciplinarity. Oxford: Oxford  University Press, 2010. 

OTLET, P. Traité de documentation: le livre sur le livre, théorie et pratique.  Bruxelles: Editiones Mundaneum, 1934. 431 p. Disponível em : <  http://lib.ugent.be/fulltxt/handle/1854/5612/Traite_de_documentation_ocr.pdf.

10.3 BIBLIOGRAFIA ADICIONAL

CARDONA, Natalia; SILVA, Franciéle (Orgs). Epistemologia Latino-Americana na Biblioteconomia e na Ciência da Informação: contribuições da Colômbia e do Brasil. Rio de Janeiro, Bogotá: Rocha, Nyota, 2020.  Disponível em: https://www.nyota.com.br/_files/ugd/c3c80a_ad9118af99b647f982983508c8093589.pdf Acesso em: 04 de abril de 2022.

DOYLE, Andréa. Competência crítica em informação nas escolas ocupadas do Rio de Janeiro. 2017. 137 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Programa de Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Rio de Janeiro. Disponível em: https://ridi.ibict.br/bitstream/123456789/960/1/Dissertacao_AndreaDoyle_Capa_Dura.pdf Acesso em: 04 de abril de 2022.

DOYLE, Andréa. Ideologia e competência crítica em informação: um olhar para movimentos de biblioteconomia crítica. Folha de Rosto, v. 4, n. 1, p. 25-33, 28 dez. 2018. Disponível em: https://periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/article/view/274/248 Acesso em: 04 de abril de 2022.

GONÇALVES, R. A.; MUCHERONI, M. L. O que é epistemicídio? uma introdução ao conceito para a área da ciência da informação. Liinc em revista, v. 17, 2021. Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/168586. Acesso em: 27 mar. 2022.

HORKHEIMER, M. Teoria tradicional e teoria crítica. In: HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor. Textos escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 1983. p. 31-68.

MOURA, Maria Aparecida. Epistemologia da ignorância e a produtividade do discurso colonial em sistemas de organização do conhecimento. Fala na sessão de abertura do Enancib 2021. Minutagem: De 2h14 até 3h45. Disponível em: https://youtu.be/B5rFzsBdMtk Acesso em: 26 de março de 2022.

OLIVEIRA, C. M.; COSTA, F. V. F. Voos na sabedoria: o ensino do patxôhã na escola estadual indígena kijetxawê zabelê. Revista de Estudos do Discurso, Imagem e Som - Policromias, v. 6, n. 2, p. 463-486, 2021. Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/164858. Acesso em: 27 mar. 2022.

O SORRISO de Monalisa. Direção: Mike Newell. Estados Unidos da América: Columbia Pictures, 2003. 119 minutos. Disponível em: HBOMax (streaming).

ROMEIRO, N. L.; SILVA, F. C. G. A educação continuada e o protagonismo da mulher na biblioteconomia: relato de experiência da oficina "mulheres na ciência da informação e biblioteconomia". Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, v. 15, p. 112-130, 2019. Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/127516. Acesso em: 04 abr. 2022.

SILVA, Tarcízio. Teoria Racial Crítica e Comunicação Digital: conexões contra a dupla opacidade. Anais do 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom, Belém, 2019. Disponível em: https://portalintercom.org.br/anais/nacional2019/resumos/R14-0434-1.pdf Acesso em 04 de abril de 2022.

SOCIEDADE dos poetas mortos. Direção: Peter Weir. Estados Unidos da América: Disney, 1989. 128 minutos. Disponível em: GooglePlay (Streaming).

TEORIA CRÍTICA. Wikipedia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_cr%C3%ADtica Acesso em: 26 de março de 2022.

APÊNDICE – DESCRIÇÃO DAS AVALIAÇÕES

1. Participação em Aula

• Para conseguir participar é necessário ler os textos antecipadamente e anotar alguns pontos para o debate em sala, por exemplo:
  • O que me surpreendeu?
  • O que eu adorei aprender?
  • O que eu já sabia?
  • O que eu não entendi?
  • O que eu pesquisei depois e aprendi?
  • Que vivência/filme/livro/história me veio à cabeça durante a leitura?

2. Trabalho escrito

• O trabalho escrito será um artigo científico, que pode ser feito de forma individual, em duplas ou grupos de três (3).
• Trata-se de uma pesquisa científica que vai relacionar 02 (dois) trabalhos científicos e 02 (dois) trabalhos culturais, sendo:
  • 01 texto da bibliografia;
  • 01 outro trabalho científico (artigo, capítulo de livro, TCC, dissertação ou tese);
  • 01 obra de arte (pintura, livro, filme, música, performance, teatro etc.);
  • 01 obra da internet (site, blog, meme, podcast, perfil de instagram etc.).
• O trabalho deverá ter todos os elementos de um artigo, a saber: título, resumo, palavras-chave, texto e referências. Ele deve ser estruturado, de acordo com as normas da ABNT, em Introdução (tema, pergunta de pesquisa, objetivos e justificativa); Referencial Teórico, Metodologia, Resultados e Conclusão.
• Os trabalhos devem ser pensados para serem apresentados/publicados aos pares, ou seja, devem ser pesquisas sérias com contribuições para a discussão das temáticas da disciplina para o nosso campo.

3. Apresentação de seminários

• Os trabalhos devem ser apresentados por todas as pessoas autoras.
• Eles podem ou não envolver uma apresentação com slides, devem ser a comunicação do processo de pesquisa e dos resultados do trabalho escrito.
• O tempo para apresentação dos trabalhos assim como para o debate será definido depois da formação dos grupos.
• Como a disciplina é curta, tendo somente 10 encontros, recomendamos que os grupos se formem desde o início, para que sejam compartilhadas as tarefas de leitura e fichamento, de modo que, ao final, os conteúdos já estejam compreendidos e preparados para a pesquisa.

4. Avaliação repositiva

A pessoa discente que obtiver nota final superior a (3,0) e inferior a 6,0 (seis) terá direito a uma avaliação repositiva, substituindo a nota de menor valor obtida durante o período letivo.

Documento assinado eletronicamente por ANDREA DOYLE LOUZADA DE MATTOS DODEBEI AYMONIN, Docente, em 16/04/2022, às 13:24, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site http://sei.unir.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 0926965 e o código CRC 4F449C61.